quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Que pais e mães eduquem de forma diferente !


Que pais e mães eduquem de forma diferente !

. Os pais não precisam educar os filhos da mesma forma que as mães. O aconselhável é que sejam diferentes !
Feita essa afirmação assim, sem preparo prévio , ela sempre causará descrédito e até uma certa indignação, mas pensem comigo:
 Mãe é amor incondicional, a mãe ama no presente. O pai ama se a lei for cumprida, sua preocupação é o futuro do filho. As duas formas de amar são necessárias mas levam a ações diferentes..
Explicando um pouquinho mais, para uma mãe, nada do que o filho possa fazer  de mau faz com que ela deixe de amá-lo. Para ela, a proximidade com o filho é tanta, (pudera, conviveram o mesmo corpo durante 9 meses), que há uma certa dificuldade em perceber onde começa um e termina o outro. Em alguns casos diz-se que se consegue “enxergar”  um cordão umbilical entre mãe e filho. Isso faz muito bem para a segurança e auto-estima da criança, mas não a faz crescer. Se ninguém intervir, o filho será para sempre o “nenê da mamãe”.
Já o pai, inicialmente não tem essa ligação tão estreita. Na verdade ele é apresentado ao filho através da mãe. O seu instinto de cuidar é despertado primeiro para com a mulher amada e, é ela quem lhe diz que vai ser pai. Sua preocupação com a continuidade o faz cuidar do presente e se preocupar com o futuro. Sua cobrança é  social. Como será o futuro desse filho?
Esta perspectiva julgará  todos os atos do filho e determinará a relação entre eles..
 Algumas mães não querem abdicar nunca desse papel de intermediária e não permitem que o pai eduque, a menos que seja como ela quer e acha que deve ser.
Mas é impossível que duas pessoas diferentes ajam igualmente, o que vai enriquecer as experiências da criança que, no futuro terá que se relacionar com muitas diferenças individuais. Essa barreira que algumas mães fazem por não querer conflitos em casa, transforma-se em perda na qualidade da educação. No fundo elas estão subestimando a capacidade de pais e filhos, além de dispensar uma ajuda que fará falta na formação de uma  personalidade  mais adequada socialmente.
O pai tem o papel de representar a lei na casa. Seu papel de educador tem que ser o “ estraga prazeres” colocando limites. É claro que esse também é o papel da mãe, só que ela terá dificuldades pessoais nessa tarefa. Não estamos falando de mandar escovar o dente ou tomar banho, estamos falando de exigir que o filho seja bom aluno, comporte-se de forma civilizada e saiba os limites do seu espaço dentro de casa.
Quanto ao grande número de famílias cujos pais não reconheceram a paternidade dos filhos, o papel paterno pode ser exercido por alguém do sexo masculino próximo à família. O engajamento comprometido de um padrasto, avô ou tio será de grande valia.
E quanto ao mito do casal coerente e que educa igual, pensem que apenas alguns valores universais como honestidade, respeito, lealdade e respeito pelas diferenças é que deverão ser comuns.

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